Carolina Palanch tem sangue “madeirense”


Carolina Gonçalves Palanch de Lima nasce no Brasil mas tem “costela” madeirense.
É filha de Marcio Palanch e Maria Inês Gonçalves Palanch.
A mãe parte da Madeira em 1951, quando tem dois anos, juntamente coma avó de Carolina Clara Baptista Gonçalves. A avó vai para o Brasil encontrar-se com o seu avô Antônio Silvestre Gonçalves, que havia partido da Madeira no ano anterior.
No Brasil o seu avô montou um estabelecimento comercial, concretamente um bar, que permanece activo durante 21 anos, altura que se reforma.
Em criança e durante a adolescência, Carolina Gonçalves Palanch faz parte activa no Grupo Folclórico da Casa Ilha da Madeira em São Paulo, no Brasil.
Atualmente frequenta esporadicamente as festas comemorativas.

A maior ligação com a Madeira é feita através dos seus tios José Pedro Batista Gonçalves e Maria Vieira Sardinha Gonçalves que diz serem membros entusiasmados da comunidade madeirense em São Paulo.
Carolina Gonçalves Palanch é bacharel em Biologia pela Universidade Mackenzie. Tem um mestrado em Biologia Geral e Aplicada pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Campus Botucatu e, actualmente, é doutorada pelo programa de Biologia Animal da Universidade de Campinas (UNICAMP).
Profissionalmente, é perita criminal do Instituto de Criminalística de São Paulo desde 2006.
Por isso mesmo, já atuou em atendimento a locais de crime pela equipa de Perícias Criminalísticas Norte, em São Paulo (de 2007-2010).
Hoje está no Núcleo de Biologia e Bioquímica onde realiza exames relacionados com fluídos corpóreos provenientes de vestígios recolhidos nos locais dos crimes.
Só este ano conheceu a terra da mãe e dos avôs, quando participou por estes dias no Encontro da Associação International de Ciência Forense, que decorreu no Funchal.
Finalmente, conheceu aquele lugar que sonhava e que confidencia tinha muita vontade de concretizar, o qual, diz, pelas fotos e narrativas dos seus pais, tios, primos e avós, que já conheciam a Madeira, «parecia um lugar lindo e repleto de histórias».
Refere que o relato que mais lhe chamou à atenção foi do seu pai - descendente de italianos - que, após voltar da sua viagem à Madeira, que realizou em comemoração aos 25 anos de casamento com a sua mãe, disse que se tivesse um lugar no mundo onde moraria se fosse sair do Brasil seria na Madeira, por ser «um lugar extremamente belo e tranquilo».

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